22 de janeiro de 2011
21 de janeiro de 2011
Comer não é só um ato
Segundo pesquisas atuais, pessoas que se alimentam de pé, em frente ao computador ou televisão, sem prato nem talheres e em local mal iluminado tendem a ingerir mais comida, tendo como consequencia o ganho de peso.
Pesquisadores americanos descobriram que pessoas que classificam seu alimento como "refeição" comem menos do que aquelas que o chamam de "lanche rápido", pois as do segundo grupo julgam o lanchinho rápido menos calórico que uma refeição, ingerindo uma quantidade maior (o que é um engano). A diferença entre os dois alimentos é a seguinte: uma refeição requer um tempo maior de preparo, o uso de utensilhos como pratos, guardanapos e talheres, além de ser apreciado na companhia de familiares, todos sentados; O quenão se encaixa nesse padrão é considetrado lanche.
Outra pesquisa realizada por universidades americanas e europeias mostram como a visão está relacionada com a saciedade. Ao compararem a quantidade de comida ingerida no escuro e no claro, notou-se que em ambientes sem luz come-se cerca de 30% a mais do que em ambientes iluminados.

O tempo que se gasta para fazer uma refeição é importante para que o organismo promova a sensação de saciedade. Dependendo do tipo de programa que se assiste, ocorre a liberação de adrenalina, acarretando o desvio do fluxo sanguíneo do sistema digestivo para outros órgãos, como os músculos, o que também interfere em todo o processo.
O mesmo ocorre em relação ao computador. Cientistas da Universidade de Bristol, na Grã-Bretanha, descobriram que comer diante do PC deixa as pessoas muito mais propensas a "beliscar" durante o dia; aumenta o apetite. Atenção e memória influenciam sensação de saciedade. Hábito leva a ganho de peso e obesidade.
Lembrem-se, comer não é só um ato! Nosso corpo é mais exigente do que imaginamos, precisa e exige atenção nesse momento (com razão, né?). O Foco deve ser ele e o alimento, não o programa de TV ou jogos online. Vamos mudar nossos hábitos? Até a próxima.
FONTE:
Revista Veja.
Revista Veja.
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20 de janeiro de 2011
Alterações na dieta visam reduzir o impacto do aquecimento global
19/01/2011
Alterações na atual dieta das populações do planeta são uma das principais formas propostas para se reduzir o impacto do aquecimento global na produção mundial de alimentos. De acordo com o Fundo Ecológico Universal (FEU) - uma organização não governamental que divulgou no dia 18 o mais completo estudo já realizado sobre o assunto -, tais mudanças são necessárias para que o número de desnutridos no mundo não aumente de forma exponencial. A adaptação dos cultivos à nova realidade é uma outra maneira. Segundo os especialistas, o ganho na produção pode ser de até 10%.
O consumo médio de cereais, em todo o mundo, é de 43%, enquanto que quase 18% são raízes e tubérculos (como, por exemplo, batata e batata-doce). Já a média global de consumo de proteínas tem sido de 9% de carnes e derivados, e 20% de leite e produtos lácteos (excluindo manteiga) desde 1990.
Mais feijões e lentilhas como fonte de proteína
Para enfrentar a diminuição da produção de alimentos e ainda manter uma dieta equilibrada e saudável, algumas das orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS) poderão ser revistas. Por exemplo: comer mais raízes e tubérculos em vez de cereais.
A produção desses alimentos precisaria aumentar. Porém a expansão do cultivo de batatas teria que ser feita em regiões de temperaturas mais baixas, já que o calor é um fator que limita grande parte da produção. Neste caso, a melhor adaptabilidade das batatas-doces torna este tubérculo o mais adequado para um aumento na produção.
Com relação às proteínas, poderiam se buscar outras fontes, elevando-se o consumo de leguminosas como feijão e lentilhas, cujo teor deste nutriente varia de 18% a 25%. Em países em desenvolvimento, o consumo de leguminosas corresponde a 5% da dieta diária, enquanto nas nações ricas este índice é de apenas 0,5%. A produção de lentilha - que tem 25% de proteína - poderia ser aumentada significativamente, deslocando-se o plantio da primavera para o início desta estação ou no outono.
De acordo com os especialistas, algumas mudanças cruciais poderiam ser adotadas também para adaptar a agricultura mundial a um mundo mais quente. Uma delas seria a realocação de cultivos e da criação de gado (com mudanças também nos períodos do ano destinados a cada etapa do processo), além do uso mais eficiente da água em regiões com menor precipitação de chuvas.
O relatório reforça a necessidade de um planejamento mais efetivo para a adaptação às mudanças climáticas e investimentos em novas tecnologias e infra-estrutura. O ideal, claro, seria que os países chegassem finalmente a um acordo para a redução dos gases-estufa, o que poderia conter a elevação das temperaturas num patamar menos perigoso, abaixo dos 2 graus Celsius.
Até agora, entretanto, todos os esforços para se alcançar um acordo global nesse sentido fracassaram. Para que alguma mudança significativa fosse alcançada, os países desenvolvidos - que respondem por 50% das emissões - precisariam reduzir seus lançamentos drasticamente, de 25% a 40% abaixo dos números de 1990, até 2020.
FONTE:
Conselho Federal de Nutricionistas
Alterações na atual dieta das populações do planeta são uma das principais formas propostas para se reduzir o impacto do aquecimento global na produção mundial de alimentos. De acordo com o Fundo Ecológico Universal (FEU) - uma organização não governamental que divulgou no dia 18 o mais completo estudo já realizado sobre o assunto -, tais mudanças são necessárias para que o número de desnutridos no mundo não aumente de forma exponencial. A adaptação dos cultivos à nova realidade é uma outra maneira. Segundo os especialistas, o ganho na produção pode ser de até 10%.
O consumo médio de cereais, em todo o mundo, é de 43%, enquanto que quase 18% são raízes e tubérculos (como, por exemplo, batata e batata-doce). Já a média global de consumo de proteínas tem sido de 9% de carnes e derivados, e 20% de leite e produtos lácteos (excluindo manteiga) desde 1990.
Mais feijões e lentilhas como fonte de proteína
Para enfrentar a diminuição da produção de alimentos e ainda manter uma dieta equilibrada e saudável, algumas das orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS) poderão ser revistas. Por exemplo: comer mais raízes e tubérculos em vez de cereais.
A produção desses alimentos precisaria aumentar. Porém a expansão do cultivo de batatas teria que ser feita em regiões de temperaturas mais baixas, já que o calor é um fator que limita grande parte da produção. Neste caso, a melhor adaptabilidade das batatas-doces torna este tubérculo o mais adequado para um aumento na produção.
Com relação às proteínas, poderiam se buscar outras fontes, elevando-se o consumo de leguminosas como feijão e lentilhas, cujo teor deste nutriente varia de 18% a 25%. Em países em desenvolvimento, o consumo de leguminosas corresponde a 5% da dieta diária, enquanto nas nações ricas este índice é de apenas 0,5%. A produção de lentilha - que tem 25% de proteína - poderia ser aumentada significativamente, deslocando-se o plantio da primavera para o início desta estação ou no outono.
De acordo com os especialistas, algumas mudanças cruciais poderiam ser adotadas também para adaptar a agricultura mundial a um mundo mais quente. Uma delas seria a realocação de cultivos e da criação de gado (com mudanças também nos períodos do ano destinados a cada etapa do processo), além do uso mais eficiente da água em regiões com menor precipitação de chuvas.
O relatório reforça a necessidade de um planejamento mais efetivo para a adaptação às mudanças climáticas e investimentos em novas tecnologias e infra-estrutura. O ideal, claro, seria que os países chegassem finalmente a um acordo para a redução dos gases-estufa, o que poderia conter a elevação das temperaturas num patamar menos perigoso, abaixo dos 2 graus Celsius.
Até agora, entretanto, todos os esforços para se alcançar um acordo global nesse sentido fracassaram. Para que alguma mudança significativa fosse alcançada, os países desenvolvidos - que respondem por 50% das emissões - precisariam reduzir seus lançamentos drasticamente, de 25% a 40% abaixo dos números de 1990, até 2020.
FONTE:
Conselho Federal de Nutricionistas
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Alimentos,
Aquecimento Global,
Dieta
19 de janeiro de 2011
Alimentação Saudável para Adolescentes
2 - Se alimente 5 ou 6 vezes ao dia. Coma no café da manhã, almoço, jantar e faça lanches saudáveis nos intervalos.
3 -Tente comer menos salgadinho de pacote, refrigerantes, biscoitos recheados, lanches de fast-food, alimentos de preparo instantâneo, doces e sorvetes.
4 - Escolha frutas, verduras e legumes de sua preferência.
5 - Tente comer feijão todos os dias.
8 - Evite o consumo de bebidas alcoólicas.
* Na maioria dos indivíduos, a adolescência ocorre entre os 10 e 20 anos de idade (periodo definido pela OMS - Organização Mundial de Saúde).
FONTE:
Politica Nacional de Alimentação e Nutrição
3 -Tente comer menos salgadinho de pacote, refrigerantes, biscoitos recheados, lanches de fast-food, alimentos de preparo instantâneo, doces e sorvetes.
4 - Escolha frutas, verduras e legumes de sua preferência.
5 - Tente comer feijão todos os dias.
6 - Procure comer arroz, massas e pães todos os dias!
7 - Procure tomar leite e/ou derivados todos os dias.8 - Evite o consumo de bebidas alcoólicas.
9 - Movimente-se! Não fique horas em frente à TV ou computador.
10 - Escolha alimentos saudáveis nos lanches da escola e nos momentos de lazer. * Na maioria dos indivíduos, a adolescência ocorre entre os 10 e 20 anos de idade (periodo definido pela OMS - Organização Mundial de Saúde).
FONTE:
Politica Nacional de Alimentação e Nutrição
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Adolescência,
Alimentação Saudável
18 de janeiro de 2011
Doença Celíaca
Hoje falaremos de uma doença autoimune muito séria. O conteúdo é extenso, por isso dividirei em algumas partes, que serão postadas uma por vez, toda semana.
A doença celíaca é pouco conhecida e merece muita atenção, pois é responsável por disfunções que vão desde desnutrição, perda de peso e osteoporose, até câncer de intestino. Segundo um estudo apresentado no início de 2007 pela Unifesp, que analisou o sangue de 3 mil doadores, 1 em cada 214 eram celíacos. Seguindo essa média, estima-se que no Brasil existam quase 4 milhões de portadores da doença, a maioria sem sequer desconfiar da sua existência. Os sintomas (veja a seguir) são facilmente ligados à outros disturbios, o que dificulta o diagóstico, visto que a pessoa pode passar anos enfrentando enfermidades e incômodos que poderiam ser evitados com o tratamento. Os sintomas podem varioar de pessoa para pessoa.
- Diarréia crônica (que dura mais de 30 dias);
- Prisão de ventre;
- Anemia;
- Falta de apetite;
- Vômitos;
- Emagrecimento;
- Atraso no crescimento;
- Distensão e/ou dor abdominal;
- Osteoporose, entre outros.
A Doença celíaca é causada pela intolerância permanente ao glúten, que acomete individuos com uma predisposição genética. Quem nunca leu: "Contém glúten" ou "Não contém glúten" no rotulo de algum alimento ou bebida? São fruto de uma lei que obriga as indústrias alimentícias a identificarem a presença ou ausência do mesmo. O glúten é a principal proteína presente no Trigo, Aveia, Centeio, Cevada, e no Malte (ssub-produto da cevada), cereais amplamente utilizados na composição de alimentos, medicamentos, bebidas industrializadas, assim como cosméticos e outros produtos não ingeríveis. Ele agride e danifica as vilosidades do intestino delgado e prejudica a absorção dos alimentos. Na verdade, o prejudicial e tóxico ao intestino do paciente intolerante ao glúten são "partes do glúten", que recebem nomes diferentes para cada cereal. Vejamos : No Trigo é a Gliadina, na Cevada é a Hordeína, na Aveia é a Avenina e no Centeio é a Secalina.
Estudos revelam que o problema atinge pessoas de todas as idades, mas compromete principalmente crianças de seis meses a cinco anos. Também foi notada uma frequência maior entre mulheres, na proporção de duas mulheres para cada homem. O caráter hereditário desta doença torna imprescindível que parentes de primeiro grau de celíacos submetam-se ao teste para sua detecção.
Através do arquivo em flash abaixo, entenda de forma mais clara o que ocorre com o intestino do Celíaco.
Mucosa do Intestino Delgado com Vilosidade Normal | Mucosa do Intestino Delgado com Vilosidade Atrofiada causada pela Doença Celíaca |
Estudos revelam que o problema atinge pessoas de todas as idades, mas compromete principalmente crianças de seis meses a cinco anos. Também foi notada uma frequência maior entre mulheres, na proporção de duas mulheres para cada homem. O caráter hereditário desta doença torna imprescindível que parentes de primeiro grau de celíacos submetam-se ao teste para sua detecção.
Através do arquivo em flash abaixo, entenda de forma mais clara o que ocorre com o intestino do Celíaco.
Até a Próxima pessoal ;)
FONTES:
Federação Nacional das associações de celíacos do Brasil
Associação dos Celíacos do Brasil Federação Nacional das associações de celíacos do Brasil
Revista 'Saúde é Vital'
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Doença Celíaca,
Glúten
17 de janeiro de 2011
Nutricionista se alimenta de comida de cachorro em experimento
Crítico da dieta pouco nutritiva consumida por boa parte dos americanos, o nutricionista Michael Konowalski, 32, começou um "experimento" em janeiro de 2010: "Passei a comer qualquer coisa que tivesse vontade, fosse uma refeição fast-food, um cachorro-quente, na hora em que tivesse vontade, sem restrições, por 11 meses. Depois, passei um mês comendo apenas McDonald's".
"Não recomendo isso para ninguém. Mas acho que o país tem que acordar para o que come. Sofremos [os efeitos dessa dieta] porque queremos. É nossa escolha", disse Konowalski.
O nutricionista diz que se sente "mais cheio de energia" agora, enquanto se alimenta de ração - orgânica, ressalta ele - do que durante o mês em que se alimentava apenas de lanches do McDonald's.
"E minha taxa de gordura corporal, que antes do 'experimento' era de 8% a 10%, subiu para 22% [nos meses em que ele comeu o que queria e fast-food] e baixou para 19% no último mês", diz ele. Ainda confessa que não conseguiu comer a ração nos primeiros dias em que se propôs a fazê-lo, "pela barreira mental".
"Mas não estou comendo pelo sabor, e sim pelos nutrientes, ainda que [os presentes na ração] não sejam suficientes. Estou fazendo isso para provar meu ponto."
"Culpamos o governo, as empresas, todo o mundo. Mas nossa alimentação é nossa escolha pessoal. E, em geral, não costumamos escolher comidas saudáveis", opina Konowalski.
FONTE:
Carol (Obrigada pela dica) - G1
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Nutricionista
16 de janeiro de 2011
Alimentação Saudável para crianças menores de dois anos
1 - Dar somente leite materno até os seis meses, sem oferecer água, chás ou quaisquer outros alimentos.
2 - A partir dos seis meses, oferecer de forma lenta e gradual outros alimentos, mantendo o leite materno até os dois anos de idade ou mais.
3 - A partir dos seis meses, dar alimentos complementares (cereais, tubérculos, carnes, leguminosas, frutas e legumes) três vezes ao dia, se a criança receber leite materno, e cinco vezes ao dia, se estiver desmamada.
4 - A alimentação complementar deve ser oferecida de acordo com os horários de refeição da família, em intervalos regulares e de forma a respeitar o apetite da criança.
5 - A alimentação complementar deve ser espessa desde o início e oferecida de colher; começar com consistência pastosa (papas / purês) e, gradativamente, aumentar a sua consistência até chegar à alimentação da família.
6 - Oferecer à criança diferentes alimentos ao dia. Uma alimentação variada é uma alimentação colorida.
7 - Estimular o consumo diário de frutas, verduras e legumes nas refeições.
8 - Evitar açúcar, café, enlatados, frituras, refrigerantes, balas, salgadinhos e outras guloseimas, nos primeiros anos de vida. Usar sal com moderação.
9 - Cuidar da higiene no preparo e manuseio dos alimentos; garantir o seu armazenamento e conservação adequados.
10 - Estimular a criança doente e convalescente a se alimentar, oferecendo sua alimentação habitual e seus alimentos preferidos, respeitando a sua aceitação.
FONTE:
Politica Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN)
2 - A partir dos seis meses, oferecer de forma lenta e gradual outros alimentos, mantendo o leite materno até os dois anos de idade ou mais.
3 - A partir dos seis meses, dar alimentos complementares (cereais, tubérculos, carnes, leguminosas, frutas e legumes) três vezes ao dia, se a criança receber leite materno, e cinco vezes ao dia, se estiver desmamada.
4 - A alimentação complementar deve ser oferecida de acordo com os horários de refeição da família, em intervalos regulares e de forma a respeitar o apetite da criança.
5 - A alimentação complementar deve ser espessa desde o início e oferecida de colher; começar com consistência pastosa (papas / purês) e, gradativamente, aumentar a sua consistência até chegar à alimentação da família.
6 - Oferecer à criança diferentes alimentos ao dia. Uma alimentação variada é uma alimentação colorida.
7 - Estimular o consumo diário de frutas, verduras e legumes nas refeições.
8 - Evitar açúcar, café, enlatados, frituras, refrigerantes, balas, salgadinhos e outras guloseimas, nos primeiros anos de vida. Usar sal com moderação.
9 - Cuidar da higiene no preparo e manuseio dos alimentos; garantir o seu armazenamento e conservação adequados.
10 - Estimular a criança doente e convalescente a se alimentar, oferecendo sua alimentação habitual e seus alimentos preferidos, respeitando a sua aceitação.
FONTE:
Politica Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN)
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